As experiências
da vida amorosa de algumas mulheres e ao construir uma colcha de
retalho reviviam em suas memórias aquelas situações marcantes das suas vidas
que são contadas a uma jovem que vive momentos de incerteza em seu
relacionamento conjugal, tais histórias ajudam a jovem a tomar uma decisão a
respeito de seu casamento. Isso permite entendermos a contribuição do outro na
nossa formação seja profissional ou pessoal. Segundo Elizeu “... aprendemos
dimensões existenciais e experienciais sobre nós mesmos, sobre os outros e
sobre o meio em que vivemos”. No contato com outras pessoas no ambiente
escolar, temos oportunidade de nos construirmos como sujeito social e nas experiências
do dia a dia vamos completando-nos com as relações vivenciadas através das
outras pessoas.
O educador
pode estar voltando sua reflexão sobre as experiências de vida, relacionando as
com a sua prática atual, assim terá oportunidade de novas construções e base
para direcionar com mais segurança sua prática pedagógica.
O texto “O
eu, o outro e as diferenças individuais e culturais” de Elizeu Clementino de
Souza, acrescenta um pouco mais sobre o que vimos no filme Colha de Retalhos,
sobre a discussão da autoformação. Entendo que a autoformação é um processo o
qual nos leva a momentos de reflexões importantes acerca de uma singularidade
necessária.
Podemos compreender
que é através dos condicionantes sociais que os valores construídos no decorrer
da vida vão se modificando, para Elizeu
...
“esses valores se modificam de acordo com os condicionantes econômicos,
políticos, institucionais, culturais, físico-ambientais e ético-estéticos”.
Portanto,
compreende-se que é através da convivência, das relações sociais que vamos construindo-nos
como sujeito, e as experiências de vida possuem um significado muito relevante
em nossa construção.
REFERÊNCIAS:
MOORHOUSE,
Jocelyn. Colcha de Retalhos. EUA,
1995.
SOUZA,
Elizeu Clementino. O eu, o outro e as
diferenças individuais e culturais. In Espaços de encontro: Corporeidade e
Conhecimento. Ministério da
Educação. Boletim 7, maio 2005.
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